ISBN 9788873049432
Tradução de Aderito Francisco Huo
Mar sereno, a noite amena e a lua cheia tinham atraido sobre as rochas não apenas Aldo, um bom rapaz dos cabelos vermelhos, mas também outros apaixonados pela pesca. Equipados de cana e equipamento apropriado.
“Estás a pescar?”. Aldo stava alí há algum tempo quando viu-se interrogado.
“Não se nota?”, respondeu secamente naquele momento, sem reparar. Mas depois, vendo quem lhe tinha dirigido a palavra, sorriu e procurou de ser mais gentil.
“Ou pelo menos estou a tentar. Se por ventura queres saber se até agora apanhei algo a resposta é não, não ainda.”
Os dois não se conheciam. Ela tinha os cabelos claros muito compridos – quase até à luz – mas sobretudo luzentes, quase que pareciam seda. Tanto como ao resplendor da lua era difícil distinguir de que cor fossem; mas os olhos sim, entre o celeste e o azul-marinho, e brilhavam como duas pedras preciosas. Parecia uma visão. Talvez estou a sonhar, cismou Aldo consigo mesmo.
“Pescar daquela forma não me parece que requeira grande habilidade ou coragem”, disse ela.
“Pois se o fazes por necessidade, porque estás com fome como ou mais do que eles ...Porque eles mordem o isco porque estão com fome, deverias saber: estão apenas procurando de obter o jantar de hoje, coitadinhos.”
“Não, não o faço por necessidade, mas por lazer. Pescar relaxa-me”. Respondeu ele.
“Estranha maneira que tens para relaxar. Eu para relaxar canto, ou por outra tomo um bom banho e uma boa natação. Melhor ainda com uma maravilhosa lua cheia como esta, e talvez na companhia de um lindo rapaz com os cabelos vermelhos: eu adoro os rapazes com os cabelos vermelhos!”